Ela só escreve entre paredes
se esforça pra cumprir a frequência
suprir a carência
Quer ter maturidade
esquecer a inocência.
Ela escreve pra viver
(nunca viveu pra escrever)
Mas noutro dia
ela sacodia o pano dos cabelos
abaixava até esquecer -se abandonou nas mãos de um indiferente- sem pensar nas consequências.
Ela só ama entre paredes,
numa bravata
arrebatou um beijo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário