Um sopro de insensibilidade seria o perfeito aliado da prudência
talvez, a solução para deter os fluidos encantos advindos da fascinação
injetaria Comte em minhas veias
Diante da mais bela expressão: eu negaria qualquer deslumbre
anulando seu perverso – e constante – efeito sobre mim
Será que sobreviveria experimentando indiferença?
A arte desassossega meu espírito
cativa-me
faz-me etérea - e incauta
Deveria eu descortinar uma manhã pálida?
Certamente, inspiraria, num fôlego cinza, a impassibilidade de uma vida sem ar(te).
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